quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Oneide e Gambá
Por: Francisco Eugênio Costa Oliveira

Ao nascermos temos a família como grande referencial para nossa existência, onde os princípios e a educação nos prepara com a convivência com o mundo e a sociedade, numa perspectiva de buscarmos nossas realizações pessoais e profissionais.
Enquanto agentes sociais encontramos nas decepções e adversidades a busca do fazer diferente e enfrentar a vida permeada nos princípios que aprendemos no convívio com nossos pais e familiares.
É na sociedade que passamos por transformações que nos leva ao crescimento social e profissional, mas também é nela que deparamos com os abismos e decepções, que nos leva a refletir o quão somos frágeis diante daqueles que teimam em querer se distanciar de Deus e passam a ter comportamentos alheios a convivência humana e a margem dos caminhos  permeados da paz e do amor ao próximo.
Revendo a história de nossa quadrilha junina encontramos no universo de páginas vários momentos em que vocês protagonizaram com muita alegria e nos ajudou ultrapassar os desafios que tínhamos que enfrentar e que foram ultrapassados com muita dignidade e respeito.
Citarmos um fato é muito pouco para quem faz história, porém não podemos deixar de expressar o nosso sentimento de perda, que neste momento sentimos e a única forma que achamos para tentar acalmar nossa alma, é recordar a alegria que compartilhamos juntos, que transformado em lágrimas alimenta nosso espírito de eternas saudades.
Oneide e Gambá vocês deixaram um vazio que só Deus poderá definir o nosso sentimento, vocês jamais deixaram de ser Arraiá do Patativa e o que nos enche de esperança é que estão ao lado de Deus, sendo acalentado por Ele.
Hoje estamos órfãos da convivência amiga de vocês, mas com a certeza que estão junto ao pai intercedendo junto ao Pai por todos nós e sem dúvida nenhuma torcendo pela Quadrilha Arraiá do Patativa e fazendo um grande arraial no Céu.
O Canto do Arraiá do Patativa está sem duas estrelas que brilharam nos arraiás da nossa história, cujo encantamento nos inspira e nos faz acreditar que devemos continuar, pois o Gambá e Oneide partiram, até o encontro eterno, neste ano estaremos juntos mais uma vez, vocês nos iluminando ai de cima e nós cantando com alegria, mas sentindo a falta que vocês nos faz.
É com muita saudade que nos despedimos e pedimos a Deus, nosso Pai, que conforte aqueles que aprenderam amá-los , pois com certeza estarás junto a Ele intercedendo por todos os seus que aqui ficaram.
Que a Luz Divina nos conforte e nos permita ser feliz sem a presença material de vocês.


Fundação Balceiro de Cultura Popular – Arraiá do Patativa.
ARRAIA DO PATATIVA – UMA TRAJETÓRIA DE ALEGRIA E HISTÓRIA


Parece que foi ontem, 16 anos de pura alegria e emoção nasceu o Arraia do Patativa, nos primeiros anos começamos como uma criança, cuja inocência e molecagem era nossa maior característica, brincávamos de fazer Quadrilha.
Ao longo dos anos fizemos das nossas experiências em busca de objetivos, nos tornamos ousados e abusados, mas sem perder a ternura e a satisfação de fazer cultura numa mistura de tradição e contemporaneidade.
É salutar ver jovens e adultos, através do movimento junino, dar uma representatividade cultural à nossa Assaré, cantada e encantada por Patativa do Assaré.
Sonhar é possível e quando se sonha com comunhão de idéias e ideais, talvez quando foi pensada a construção da Quadrilha Arraiá do Patativa, os jovens protagonizadores da idéia, não imaginasse a dimensão que ela representaria para uma nação cultural chamada Assaré, berço de cultura e tradição.
A participação nos editais do Ministério da Cultura e da Secretaria Estadual da Cultura foi primordial para o que foi sonhado no passado, tornasse real e com isso credenciou a Fundação Balceiro – Arraiá do Patativa, um Ponto de Cultura, a credenciando ser uma ONG respeitada no Estado do Ceará, onde sua caminhada é permeada na busca da cidadania e no fortalecimento das tradições culturais juninas.
O encantado Assaré, “Torrão Querido” de Patativa, se orgulha por existir a Fundação Balceiro, que além de transformar ações culturais em ações de inclusão social, proporcionando a todos a permanência da chama sempre acesa da poesia do Imortal Poeta, que Deus o levou, mas permanece vivo através do canto e da dança representada pelo Arraiá do Patativa.
É acreditando que sonhar é possível e como muita ousadia que se chega a realização de idéias e ideais. Eis um exemplo Fundação Balceiro de Cultura Popular.
Temos uma história de vitórias, ganhamos vários festivais de quadrilhas regionais no Ceará, podemos destacar alguns, que entendemos que são importantes: Juazeiro do Norte, Crato, Campos Sales, Nova Olinda, Altaneira, Farias Brito, Antonina do Norte, Porteiras e Mauriti, no Cariri; Várzea Alegre e Catarina, no Centro Sul; Tauá no Inhamuns; Boa Viagem e Itatira no Sertão Central; Alto Santo, Jaguaribe, no Vale Jaguaribe; Jijoca de Jericoacoara, Cariré e Uruoca; em Fortaleza nos sagramos Bi Campeão do Ceará Junino, campeonato promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria Estadual da Cultura, entretanto já participamos em mais de 100 festivais de cidades diferentes das "Terras de Iracema".
Representamos o Ceará no Festival da Rede Globo Nordeste, promovido pela Rede Globo de Comunicação, no Campeonato Nordestino por três vezes, promovido pelas Associações Juninas do País.
Participamos por duas vezes do Festival de Quadrilhas de Mossoró e uma vez do Festival de Caruaru, além de sermos convidados para fazermos uma apresentação no Shopping Casa Forte de Recife – PE. 
Numa dialética cultural fazemos uma releitura dos temas que propomos desenvolver, num grande arraia, através da sua atividade sócio cultural e que permeia as tradições culturais da nossa sociedade na atualidade e que se transforma no mote para coreografias, figurinos e o casamento matuto. 
Mantendo a sua identidade, a Quadrilha Arraiá do Patativa produz coreografias, acompanhadas com uma musicalidade própria e direcionadas ao tema desenvolvido, respeitando as tradições e a memória dos povos que nos antecederam, é o resultado de uma pesquisa bem elaborada e que se transforma em um grande arraiá.
Ao longo desses 16 anos de existência construímos enredos que retratam a história do povo nordestino, através do seu patrimônio material e imaterial que permeia o modo de viver, fazer e comportamental dos povos que contribuíram para a construção da sociedade atual.
São 16 anos de luz e criatividade, onde por muito somos admirados e respeitados, sem sermos pretensiosos, até mesmo de inspiração para outros grupos, que para nós é motivo de orgulho, pois se antes éramos apenas mais uma quadrilha junina, hoje somos uma referência no Nordeste brasileiro.
Neste ano o Arraiá do Patativa apresenta o tema: “Um Amor de São João no Universo Fascinante do Sertão”, onde pretendemos fazer uma releitura das manifestações culturais do nordeste brasileiro numa perspectiva da sua contribuição social e cultural à sociedade brasileira e em especial as manifestações que contam a história dos povos que nos antecederam.
É por tudo isso que a Quadrilha Arraiá do Patativa é o Grande Amor do Ceará, orgulho Cariri, do Nordeste e do Brasil, pois ele é permanente e eterno.
Temos a consciência que a nossa atividade artística e cultural é feita com responsabilidade, permeada na busca de manter as tradições juninas, onde crianças, jovens e adultos são os verdadeiros protagonistas e que é feito inspirada na história do nosso povo e com muita responsabilidade.
O Arraiá não é gente, mas é composta por gente que pensa e que é sujeito da construção dessa grande história, não estamos debutamos, pois já temos construímos a nossa identidade de gente grande.











Obrigado
Por Francisco Eugênio Costa Oliveira

Nos últimos dias a Gestão Municipal de Assaré teve muitas críticas pelas festividades dos 150 anos de nosso município.
Não queremos, aqui fazer nenhuma alusão as críticas que não têm fundamentos e nem tão pouco credibilidade para nos aprofundarmos numa discussão respeitosa e baseada na Legislação Nacional.
Tenho certeza que nós, que fazemos parte da administração "Crescendo com Igualdade", de Samuel Freire, estamos satisfeitos e com a consciência tranquila de fizemos aquilo que foi possível, com muito pouco recurso, mas com responsabilidade.
Responsabilidade e compromisso foi o grande mote dessas festividades, lembrando que pela primeira vez da nossa história tivemos o mês de julho mais movimentado, começamos com os festejos juninos, que foi o maior da nossa região, conforme avaliação da União Junina do Ceará, no dia 08 de julho tivemos a abertura da exposição temporária do grande acervo do Francisco, sobre a vida do Patativa, no Memorial, no período de 13 a 19 tivemos uma semana bastante movimentada: Inaugurações de Postos de Saúde e da Escola Rural Patativa do Assaré com a presença do Governador Camilo Santana, do Presidente do FNDE Ildivan Alencar, dos Secretário Estadual de Educação,Prof. Maurício, do Desenvolvimento Agrário Dedé Teixeira, de Gabinete Fernando Santana, Deputado Federal Guimarães, entre outras autoridades, apresentação do Concerto Inspinho e Fulô, da Cia. Tijolo de São Paulo, que diga-se de passagem tivemos uma plateia de aproximadamente 1000 expectadores, recorde no nosso estado, no dia 19 a festa superou todas as expectativas, foi show, não é uma opinião pessoal, mas da maioria das pessoas que foram. A Vaquejada foi grande, há muito tempo não vista em nossa Assaré, é o resgate da qualidade e da tradição, pois conseguimos reescrever a história e resgatar o maior evento de vaqueiros da nossa região.
A quem parabenizar? eis a questão, ao prefeito e seus assessores? acredito que não, mas ao povo desta terra, berço da cultura popular, torrão amado e querido do Poeta Patativa. Tenho a certeza que o maior responsável pelo o êxito das festividades dos sesquicentenário foi o povo, razão maior da construção da gestão que ao longo desses dois anos e meio vem buscando fazer ações que permitam solidificar os caminhos da igualdade e a promoção do respeito a dignidade humana.
Quanto às críticas, elas são importantes para busca dos nossos acertos, entretanto ela não deve, se deter a pequinês dos seus autores, elas têm que ter fundamentos para não torná-las em falsidade ideológicas dos seus algoz.
Parabéns Samuel Freire pela a caminhada permeada ao respeito ao cidadão e à cidadã e compromisso com responsabilidade de  Construir o Assaré com Igualdade.

Obrigado assareenses e amigos do Assaré por acreditar que estamos no caminho do desenvolvimento e de um futuro, onde cada dia o futuro se faz presente, pois o futuro é o hoje de ontem.
Zé Valdo.
Por: Francisco Eugênio Costa Oliveira
Pode entrar! Essa casa é do Pai.
Com certeza Zé Valdo essas são as primeiras palavras ditas para quem te recebeu no teu encontro com a felicidade de estar sendo recebido aos sons das trombetas celestiais e os anjos uníssonos dizendo: “seja bem vindo à casa do Pai, a nossa única e verdadeira morada”.
Talvez estejas pensando e olhando para aqueles, que muitas vezes fecharam a porta na sua cara, hoje mais do que nunca você está se encontrando com as suas verdades e tendo consciência que a sua passagem pela vida humana teve uma razão e que sem dúvida essa razão foi os desígnios de Deus para que você fosse o caminho da sua própria libertação, sem antes mostrar para as pessoas aqui da terra, que somos todos iguais e  filhos de um só Pai.
É difícil definir a sua trajetória aqui no nosso convívio, porém o que sabemos é que muitas vezes não respeitávamos o seu mundo e a sua história, o descriminamos com palavras e atitudes, por muitas vezes o colocamos a margem da sociedade, como forma de livrar do “mal”, como fomos injustos e hipócritas, negando ao próximo o direito de ser cidadão, pois não entendíamos que você era um fruto de Deus e que a razão da sua existência era prova de que Deus existe e Ele coloca a nossa disposição razões que nos faça construir uma sociedade fundamentada na justiça Divina.
Não seremos hipócritas mais uma vez em querer santificá-lo, nem tão pouco ver você como um poço de virtude, mas fundamentar uma reflexão que nos leve a justificar a nossa própria razão de ser filho do Homem que nos deu vida e que morreu em virtude da discriminação, da incompreensão, da falta de respeito, do desamor e da desesperança e hoje tomamos às mesmas atitudes diante das pessoas que precisam ou que vivem alheias as normas e diretrizes imposta por uma sociedade cega e alicerçada na obscuridade do Amor de Deus.
Zé Valdo esse é um momento que precisamos nos despir dos nossos orgulhos e do nosso falso discurso que somos tementes a Deus, precisamos rever nossas atitudes diante do próximo, precisamos nos inspirar na caminhada de Cristo quando conviveu e curou leprosos, numa demonstração prática que todos nós somos iguais, independente das condições sociais em que vivemos.
Zé Valdo muitas lições você nos deu e com a sua partida ficará a sua trajetória de vida, para que a sociedade que você ajudou a construir e a mesma que o estratificou, refletir e buscar as verdadeiras transformações que nos leve ao encontro dos caminhos de Deus.
Que Deus o receba e junto a Ele você nos ilumine e nos faça um instrumento da paz e da busca da igualdade entre homens e mulheres.

Vá em paz. . . e obrigado pelas lições, que nos levaram a essa reflexão.
O que é ser estudante?
Por: Francisco Eugênio Costa Oliveira
Antes de buscarmos definições que justifique a qualificar o que é ser estudante, é necessário fazer uma reflexão sobre a escola que temos numa perspectiva de sabermos e qual perfil da escola que queremos.

Na escola que temos nossos alunos são dialéticos, na medida em que ele conta os dias para a chegada das férias, ele também conta as horas para o reencontro com os colegas e estrear a farda nova, a mochila e o tênis da moda e contar os feitos e fatos que marcaram os seus dias de lazer, muitas vezes aumentando as histórias para mostrar superioridade.

A empolgação dos primeiros dias, logo se acaba e o que era motivador torna se corriqueiro e repetitivo e a escola passa a ser um tormento dos seus dias.

Tradicionalmente as práticas escolares têm se constituído em prática de exclusão, o que contribui para a desmotivação e a aversão do aluno, isso também é evasão, pois ele não está atingindo os seus objetivos e encontrando as respostas das suas indagações diante da vida que ele vive.

O aluno é um ser que pensa e se inspira no outro para se firmar na sociedade e ele espera da escola a inspiração necessária para sua autoafirmação nas instituições que ele está inserido.

O aluno busca no novo a sua identidade social, no desejo de construir o seu mundo e assumir o seu papel de agente social.

Sendo assim a escola precisa buscar sua identidade no desejo e nas aspirações da identidade do seu aluno, proporcionando experiências que valorizem a convivência social, que incentivem e promovam a cidadania e o desenvolvimento de atividades coletivas.

Temos que ter a consciência que “Educação é uma prática de liberdade e os educandos, quando chegam à escola, na sala de aula, chegam com eles histórias de vida, experiências, saberes, conhecimentos, formas de interpretar a vida”. E a escola não pode ignorar esse mundo.

A visão de mundo do estudante é uma visão própria, onde sua interpretação não pode ser tolhida pela escola, o que a remete a repensar o seu contexto, não autoritariamente, sem conhecer essa realidade, determinar os conteúdos com os quais irão trabalhar.

A nossa escola se fundamenta na busca da cidadania, portanto ela tem que ser uma escola que ensina para e pela cidadania, ela forma o cidadão que participa na construção da sociedade, um cidadão pleno, não um cidadão puro de consumidor.

Precisamos nos despir e nos transformar nos conceitos de cidadania, para juntos construir uma escola verdadeiramente democrática e cidadã.

Na escola cidadã o conhecimento não é um objeto descartável, mas uma ação de busca continua.
Portanto, precisamos rever nossos conceitos de escola e construir a escola que queremos e sonhamos para atender os interesses do coletivo, onde professor e aluno sejam sujeitos da construção da sociedade que buscamos viver.

Aos estudantes o nosso mais profundo respeito, pois eles são os nossos verdadeiros professores e mestres.


O VALOR DA EDUCAÇÃO

Sou poeta popular
Vivi sempre a versejar
Sem ter de letra instrução,
Nunca frequentei colégio
Porém tenho o privilégio
De louvar a Educação.


Eu mesmo sem ter estudado,
Sobre o belo conteúdo
Tenho razão de dizer
Que o livro é o companheiro
Mais fiel e verdadeiro
Que nos ajuda a vencer.


Neste terceiro milênio
quero falar sobe Eugênio
moço distinto de fé
que exerce a sua missão,
Secretário de Educação
Da cidade de Assaré.


Este nobre secretário
Segue o seu itinerário
Honrando a nossa bandeira
Tem trabalhado bastante
Este amigo do estudante
Eugênio Costa Oliveira.


          Patativa do Assaré


O que é ser estudante?
Por: Francisco Eugênio Costa Oliveira
Antes de buscarmos definições que justifique a qualificar o que é ser estudante, é necessário fazer uma reflexão sobre a escola que temos numa perspectiva de sabermos e qual perfil da escola que queremos.

Na escola que temos nossos alunos são dialéticos, na medida em que ele conta os dias para a chegada das férias, ele também conta as horas para o reencontro com os colegas e estrear a farda nova, a mochila e o tênis da moda e contar os feitos e fatos que marcaram os seus dias de lazer, muitas vezes aumentando as histórias para mostrar superioridade.

A empolgação dos primeiros dias, logo se acaba e o que era motivador torna se corriqueiro e repetitivo e a escola passa a ser um tormento dos seus dias.

Tradicionalmente as práticas escolares têm se constituído em prática de exclusão, o que contribui para a desmotivação e a aversão do aluno, isso também é evasão, pois ele não está atingindo os seus objetivos e encontrando as respostas das suas indagações diante da vida que ele vive.

O aluno é um ser que pensa e se inspira no outro para se firmar na sociedade e ele espera da escola a inspiração necessária para sua autoafirmação nas instituições que ele está inserido.

O aluno busca no novo a sua identidade social, no desejo de construir o seu mundo e assumir o seu papel de agente social.

Sendo assim a escola precisa buscar sua identidade no desejo e nas aspirações da identidade do seu aluno, proporcionando experiências que valorizem a convivência social, que incentivem e promovam a cidadania e o desenvolvimento de atividades coletivas.

Temos que ter a consciência que “Educação é uma prática de liberdade e os educandos, quando chegam à escola, na sala de aula, chegam com eles histórias de vida, experiências, saberes, conhecimentos, formas de interpretar a vida”. E a escola não pode ignorar esse mundo.

A visão de mundo do estudante é uma visão própria, onde sua interpretação não pode ser tolhida pela escola, o que a remete a repensar o seu contexto, não autoritariamente, sem conhecer essa realidade, determinar os conteúdos com os quais irão trabalhar.

A nossa escola se fundamenta na busca da cidadania, portanto ela tem que ser uma escola que ensina para e pela cidadania, ela forma o cidadão que participa na construção da sociedade, um cidadão pleno, não um cidadão puro de consumidor.

Precisamos nos despir e nos transformar nos conceitos de cidadania, para juntos construir uma escola verdadeiramente democrática e cidadã.

Na escola cidadã o conhecimento não é um objeto descartável, mas uma ação de busca continua.
Portanto, precisamos rever nossos conceitos de escola e construir a escola que queremos e sonhamos para atender os interesses do coletivo, onde professor e aluno sejam sujeitos da construção da sociedade que buscamos viver.

Aos estudantes o nosso mais profundo respeito, pois eles são os nossos verdadeiros professores e mestres.